Debate sobre futuro das árvores urbanas reúne profissionais do setor na ‘Expojardim & Urban Garden’
Debate sobre futuro das árvores urbanas reúne profissionais do setor na ‘Expojardim & Urban Garden’

Iniciativa contou com responsáveis da Câmara de Lisboa e Instituto Superior de Agronomia a liderar as palestras. Importância de existência de zonas verdes nas cidades e manutenção das árvores entre os principais tópicos da discussão.


O Seminário ‘Arboricultura Urbanas: Árvores urbanas, para onde vamos’ foi uma das primeiras iniciativas da nova edição da ‘Expojardim & Urban Garden’, que decorre até 9 de abril, na FIL, em Lisboa. A ação reuniu diversos profissionais do setor.

A abertura da discussão coube à Engenheira Ana Júlia Francisco, da Câmara Municipal de Lisboa, do Núcleo de Arvoredo, que apresentou alguns dos constrangimentos provocadas pela escassez de zonas verdes na capital.

“Nos últimos anos, temos vindo a ter problemas com as alterações climáticas. Vamos verificando que acontecem coisas aos organismos que temos nos nossos espaços verdes. Situações que não eram usuais há alguns anos. A tendência é agravar-se”.

A profissional revelou ainda como a existência de zonas verdes podem ajudar a combater as ondas de calor, que já se fazem sentir de forma critica do coração de Lisboa. “A importância da arborização numa cidade é importante para diminuir as ondas de calor e renovar a qualidade do ar”.

“É preciso uma área verde cada vez maior. Quanto maior forem as árvores integradas nas estruturas verdes melhor. Dificuldade em inserir árvores grandes nas zonas urbanas. Há sempre um eterno conflito entre o local onde as pessoas residem e as árvores”, acrescentou, dando o mote para a apresentação da segunda interveniente.

A Engenheira Ana Paula Ramos, do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa, falou sobre os riscos associados ao arvoredo no meio da cidade, apresentando algumas soluções para atenuá-los.

“Não somos capazes de eliminar todas as árvores perigosas para pessoas, bens e animais, mas temos de conseguir detetar 70/80% das árvores que representem perigo. Podemos fazê-lo através da execução de um plano de gestão do risco de rutura associado a árvores”.

O debate prosseguiu com a presença via digital do Dr. Gerard Passola, Consultor de Arboricultura Urbana, Doctor Arbol, de Barcelona, que elevou a discussão ao chamar a atenção para as constantes ações prejudiciais para a manutenção de arvoredo nas cidades.

“A árvore natural obriga-nos a respeitar a sua geometria. Se queremos maiores benefícios, temos de trabalhar com árvores maiores.”

No final da sessão, os presentes foram convidados a fazerem questões promovendo-se uma breve interação entre oradores e participantes do seminário.

Veja a galeria do Seminário ‘Arboricultura Urbanas: Árvores urbanas, para onde vamos’:

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