Gárgula Gótica: “Participo na feira porque é realizada na Batalha, onde vivo e trabalho. Devemos valorizar e ajudar esta zona a desenvolver-se"
Conhecida por desenvolver projetos fora do convencional, a Gárgula Gótica tem pautado o seu caminho pela inovação. Presente em força no mercado internacional, nomeadamente, Estados Unidos da América, França e também o Reino Unido a empresa tem como objetivo direcionar a sua aposta aos Emirados Árabes Unidos. Para já, a empresa vai apresentar-se na STONE e dar a conhecer o atual projeto que está a desenvolver para a cidade de Lisboa, revelou Alzira Antunes, CEO da Gárgula Gótica.
Como descreve o trabalho desenvolvido pela Gárgula Gótica?
A nossa empresa já é diferente de todas as outras que trabalham no setor da pedra. Portanto, vamos marcar a diferença como sempre porque já somos diferentes. Fazemos aquilo que os outros não querem fazer, não sabem ou não podem. Trabalhamos em escultura e fazemos tudo manualmente. Fazemos peças únicas. Fazemos o trabalho à medida do cliente.
Já teve algum pedido/projeto fora do expectável?
São todos fora da caixa. Posso dizer por exemplo que estamos a fazer a reconstituição de um prédio de 13 metros de altura em espinho em arte Nouveau. O cliente teve um ano para encontrar alguém que fizesse o prédio até que nos encontrou.
De que forma a Gárgula Gótica está a trabalhar a presença na STONE?
Já tivemos algumas ideias e em princípio e se tudo correr bem vamos ter uma fachada que estamos a fazer para a cidade de Lisboa. É uma réplica. Vamos ter uma parte da fachada. O objetivo é estarmos a fazer os acabamentos ao vivo. São coisas que só fazem pó, não fazem barulho nem muito lixo. É uma peça com cerca de dois metros. Já há uma linha definida daquilo que pretendemos expor.
Qual é objetivo da participação da empresa na feira de referência no setor?
Participamos para que as empresas do setor da pedra não se esquecerem que nós existimos e que fazemos os trabalhos que eles não aceitam ou não querem fazer. Estamos muito entusiasmados com o retomar do contacto com os clientes e mostrar-lhes o trabalho que fazemos há 23 anos.
Como descreve a pareceria entre a Gárgula Gótica e a STONE?
Participamos desde a primeira edição e é sempre muito positivo. Ainda me aparecem clientes da primeira feira que fizemos. Trazem-nos os cartões e flyers que já nem usamos. É muito interessante. Acho que devo participar na feira porque é realizada na Batalha, onde vivo e trabalho. Devemos valorizar e ajudar esta zona a desenvolver-se. Estas são as razões principais que me levam a estar presentes.
Qual é o público-alvo da Gárgula Gótica?
Trabalhamos maioritariamente com o estrangeiro, cerca de 90 por cento, nomeadamente os Estados Unidos da América, França e também o Reino Unido. Trabalhamos muito com designers. A restante é importante que seja feito em Portugal. Agora, há uma sensibilidade diferente para o restauro. Há a sensibilidade e também as leis para cumprir.
Quais os mercados/países que gostava de encontrar na STONE?
Temos interesse em trabalhar com os Emirados Árabes Unidos. Acredito que seria muito interessante desenvolver trabalho para estes países.
Design de Exposalão